Projeto do TJ pode deixar municípios sem cartórios

Ângelo Santana acredita que serviço pode piorar

O projeto de reestruturação administrativa do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), se aprovado, deve precarizar bastante os serviços cartoriais, segundo prevê o contador Ângelo Santana, sócio-diretor de um escritório de contabilidade em São Sebastião do Passé, O A&S Contabilidade.

Segundo Ângelo Santana, a Associação de Registradores de Imóveis da Bahia (Ariba), estima que dos 1.157 cartórios na Bahia hoje, sobreviverão apenas 683 distribuídos pelos 417 municípios baianos. Isso quer dizer que 89% deles terão um único cartório para todas as demandas.

O contador que é pré-candidato a deputado estadual pelo (DEM-União Brasil), acredita que o serviço tende a piorar. Para ele, a união de todas as especialidades num só cartório vai precarizar, sobretudo, as demandas das prefeituras por regularização fundiária dos projetos de desenvolvimento urbano, trabalho muito complexo e que requer celeridade.