Em assembleia realizada na manhã de ontem (12), no Centro Paroquial, localizado na Praça 12 de Outubro, professores da rede municipal de ensino sinalizaram com a possível realização de uma greve contra a proposta de reajuste de apenas 2% feita pela prefeita de São Sebastião do Passé, Nilza da Mata (PP). A assembleia contou com a presença do coordenador-geral da APLB, professor Rui Oliveira.
A categoria rechaça a proposta da gestora, denominada de “proposta indecente”. Temos de enfrentar essa prefeita e essa secretária da Educação, Eide Andrade, que têm sido, no mínimo injustas com nossa categoria, mentido quando falam sobre nossa remuneração. “Nós queremos 20%, de reajuste salarial, queremos uma mesa de negociação para que os nossos direitos sejam garantidos, como por exemplo, pagar o retroativo da diferença do piso salarial, inclusive, levando em consideração a diferença de nível de cada professor que passou por capacitação, pós-graduação, mestrado ou doutorado”, disse a professora Cátia Garcez.
Os professores decidiram durante a assembleia que paralisariam as atividades nos dias 14, 15 e 18 de julho próximo, caso a proposta da gestão seja mantida. “Nós vamos defender os nossos direitos sem medo. Chega de opressão, chega de negar os nossos direitos”, desabafou Cátia Garcez.