Os petroleiros se reuniram, na manhã desta terça-feira (30), para protestar contra o equacionamento da Petros (Plano de previdência dos petroleiros). A mobilização aconteceu em frente à sede da Petrobras, localizada no bairro do Itaigara, deixando o trânsito na região congestionado.
O movimento organizado pelo Sindicato dos Petroleiros do Estado da Bahia (Sindipetro-BA) tem o objetivo de pressionar a direção da Petros a alterar a forma de equacionamento das cobranças que estão sendo pagas pelos assistidos. Em conversa com o bahia.ba, parceiro do Jornal do Povo o diretor de Comunicação do Sindipetro Radiovaldo Costa informou que a reivindicação da categoria deve-se ao recolhimento de 25% dos vencimentos dos aposentados, pensionistas e trabalhadores.
“A Petros está com déficit de R$ 42 bilhões que compromete 25% da renda dos contribuintes. […]. Muitos tiveram a renda impactada e em outros estados teve pessoas que tentaram até suicídio pelo comprometimento da renda”, disse, por telefone.
A paralisação aconteceu em âmbito em nacional e a categoria cobra uma solução da direção nacional sobre o assunto. De acordo com Radiovaldo, os petroleiros vão se reunir com a executiva na semana que vem.
“Teremos uma reunião na semana que vem no Rio de Janeiro com a direção nacional da Petrobras. Criamos um grupo de trabalho (GT), mas não avançou”, comentou o diretor de comunicação da Sindipetro.
Com cartazes e faixas reivindicando mudanças na Petros e pedindo uma solução para os problemas que garanta também a sustentabilidade do plano, os manifestantes se mostraram dispostos a dar continuidade à luta pelo fim do equacionamento.