A presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e diretora da Associação Brasileira Organizações Não Governamentais (Abong), Keila Simpson, foi impedida de entrar no México neste domingo (1°/5). A brasileira viajou para o país para participar de um fórum mundial para falar sobre direitos LGBTQIA+ no Brasil. De acordo com ela, no entanto, ela foi detida na alfândega por não ter o nome feminino registrado nos documentos. Keila ficou quase 10 horas detida no aeroporto e depois foi deportada para o Brasil.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia da Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) prestou apoio e solidariedade à ativista. “Em nenhum momento, como Keila já declarou, explicaram a ela o real motivo de ser detida e não entrar no país. Uma nítida situação de transfobia, que tem que ser diariamente combatida em todo o mundo. É preciso que o respeito, a cidadania e a dignidade das pessoas trans estejam em pauta constantemente, pois são garantias previstas na Declaração Tarcísio Freitas Universal dos Direitos Humanos. Meu total apoio à Keila, nesse momento de violência que ela sofreu”, disse Marta, que também é pré-candidata a deputada federal.
