Na tarde deste sábado (14), o governador Jerônimo Rodrigues se reuniu, em seu gabinete no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com representantes da Educação e Desenvolvimento Rural para alinhar as estratégias que vão garantir, para o ano de 2023, o cumprimento da Lei Federal n° 11.947, que prevê que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e seus empreendedores.
“A cada ano, a gente vai melhorando e incluindo na alimentação escolar do estado da Bahia produtos da agricultura familiar. Então, a além da gente oferecer uma boa alimentação, a gente gera renda no bolso da agricultura familiar. Nos reunimos hoje com essa intuição: duas secretarias que são responsáveis, uma pela compra e a outra por estimular que cooperativas e associações possam oferecer preço justo, com qualidade e cuidando do meio ambiente. Fizemos uma reunião preparatório para que, nesses próximos dias, a gente anuncie os valores e os produtos por escola na rede estadual”, explicou o governador.
Capacitação dos gestores escolares, itens do cardápio, logística entre fornecedores e colégios, ajustes nos processos de compras e editais, entre outros aspectos foram discutidos com o objetivo de elaborar um plano de monitoramento da execução do programa de alimentação escolar. Participaram da reunião a secretária da Educação, Adélia Pinheiro, a procuradora geral do Estado, Bárbara Camardelli, o chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Adriano Costa, o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jeandro Ribeiro, entre outros gestores.
“A integração da SEC com a SDR, que apoia a agricultura familiar e toda a sua qualificação e estruturação, é imprescindível para que o objetivo seja alcançado, que é ter o alimento de qualidade vindo da agricultura familiar também na alimentação escolar e, por outro lado, contribuir para que esse recurso financeiro investido parte pelo governo federal e parte pelo governo estadual chegue à economia gerada e existente a partir da agricultura familiar”, complementou a titular da Educação.