
Uma comissão formada por representantes do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do da Bahia (Sinfito) está em Brasília desde esta quarta-feira (28) para cobrar a aprovação de duas propostas que garantem a implantação do piso nacional salarial da categoria.
O grupo, liderado pelo ex-prefeito de Araci Silva Neto (PDT), que é fisioterapeuta, reivindica a aprovação do projeto de lei que fixa o piso em R$4.650 para 30 horas de trabalhos semanais, bem como da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que inclui este direito na Constituição brasileira. As duas proposições são de autoria do senador Angelo Coronel (PSD).
O projeto de lei já foi aprovado no Senado, e tramita na Câmara, onde está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pelo deputado baiano Paulo Azi (União). Já a PEC tramita no mesmo colegiado, só que do Senado, que é comandado por outro parlamentar da Bahia, o senador Otto Alencar (PSD).
“Nos reunimos com Coronel, que está se empenhando para que a PEC seja aprovada logo na comissão do Senado, e com Paulo Azi, que prometeu submeter o texto para análise dos líderes partidários. O fato é que tem fisioterapeuta no interior ganhando R$1.500 de salário, o que não é admissível. Essa é uma luta pela dignidade da nossa classe e dos terapeutas ocupacionais”, declarou Silva Neto.
Tesoureiro do Sinfito e representante da Comissão de Ações Políticas do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), Gustavo Vieira, que também está em Brasília acompanhando Silva Neto, explicou que o projeto já garante os instrumentos necessários para que as prefeituras paguem o piso salarial.
“A fonte dos recursos será a taxação sobre o setor das termoelétricas, conforme está no projeto de lei já aprovado no Senado e que está na CCJ da Câmara. Vários deputados federais que lideram suas bancadas na Casa ou na comissão já declararam apoio a essa luta, a exemplo de Félix Mendonça Júnior (MDB), Antonio Brito (PSD) e Adolfo Viana (PSDB)”, contou Gustavo.