Durante reunião com o secretário da Serin, Luiz Caetano, e com o Superintendente de Recursos Humanos, Adriano Tambone, o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), o Sindicato dos Escrivães de Polícia (Aepeb-Sindicato), e o Sindicato dos Peritos Técnicos (Sindpep) solicitaram ao Governo do Estado a abertura de uma “mesa permanente de negociação” e, em caráter de urgência, a regulamentação do artigo 46, parágrafo 1, da Lei Orgânica 11.370/2009, que institui os investigadores, escrivães, e peritos técnicos, como carreiras de “nível superior”. Porém, o enquadramento salarial ainda não foi feito pela gestão estadual e os profissionais continuam com piso salarial que corresponde ao nível médio.
O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, agradeceu ao secretário da Serin, Luiz Caetano, pela disponibilidade em dialogar com o sindicato e destacou a importância do Governo do Estado implementar uma política de valorização dos policiais civis, e, dessa forma, fazer a Bahia avançar no combate ao crime organizado, na elucidação dos crimes, e na redução dos atuais índices de violência.
“Ressaltamos que a categoria está com o piso salarial extremamente defasado, o que não estimula em nada os policiais nas atribuições de suas atividades laborais. O profissional precisa se sentir valorizado para realizar o trabalho de forma qualificada. Existe um fosso histórico entre a base da Polícia Civil e a cúpula. Por isso, precisamos valorizar os investigadores, escrivães, e peritos técnicos que estão no dia dia nas delegacias e nos bairros combatendo a violência do nosso Estado”, pontuou a liderança sindical.
A reunião ocorreu na tarde da última quarta-feira (12), e contou com as presenças dos diretores do Sindpoc, Eustácio Lopes, Ana Carla Souza, e Agrimaldo Souza; do investigador e vereador de Candeias, Sílvio Corrêa (PV-BA), do dirigente da Força Sindical, Emerson Gomes, do presidente da AEPEB Sindicato, Jefferson Barlito, e do presidente do Sindpep, Mateus Morais.