As escolas da rede estadual de ensino seguem realizando, em toda a Bahia, as eleições para a escolha de líderes e vice-líderes estudantis para o ano letivo 2023. A ação também contempla a escolha de líderes de classe da zona rural, indígena, quilombola, com deficiência e jovem ouvidor. O processo eleitoral, que prossegue nas escolas até o dia 20 de abril, ainda terá as fases referentes à escolha dos representantes da escola, município e território.
A iniciativa faz parte das ações da Secretaria da Educação do Estado (SEC) para incentivar o protagonismo estudantil de modo que possam contribuir com a gestão participativa das escolas e dialoguem sobre a educação junto à sua comunidade. Cabe ao líder, dentre outras atribuições, representar os estudantes da sua turma; escutar os colegas e suas necessidades, coletando informações e sugestões; estabelecer diálogo com sua turma para gerenciamento de conflitos; estimular o bom relacionamento da turma; coordenar a turma na distribuição de tarefas em projetos e ações; contribuir para a efetivação das ações de busca ativa; e apresentar contribuições para a criação ou melhoria de projetos.
No município de Andaraí, no Colégio Estadual Edgar Silva, a estudante Maria Clara Machado, 16, 3º ano, foi eleita líder de classe pela terceira vez consecutiva. “É muito gratificante atuar como líder e ser a ponte entre os colegas e a direção do colégio para levar as demandas e discuti-las”, afirmou.
Já a estudante Dhores Hemanuele de Oliveira, 16, 2º ano, do Colégio Estadual Vila São Joaquim, em Sobradinho, foi eleita líder pela primeira vez. “Estou animada para exercer a minha função, que é de muita responsabilidade. Pretendo ver as necessidades dos colegas, buscar melhorias na sala de aula e ajudar os professores e a direção na gestão do colégio”, comentou.
Na mesma unidade de ensino, o estudante eleito vice-líder, Paulo Lima, 15, 1º ano, recém-chegado à rede estadual, disse que nunca havia participado de uma eleição de líder de classe nas escolas em que já estudou. “Acho muito importante esse processo democrático nas escolas, pois podemos fazer parte da gestão escolar. Eu me sinto lisonjeado em participar, pois sempre gostei de representar os colegas e, agora, tenho a oportunidade”.