ACM Neto diz já ter palanque organizado em mais de 90% das cidades baianas

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O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) afirmou nesta terça-feira (16) que já tem palanque organizado em mais de 90% das cidades da Bahia para a disputa pelo governo do estado no próximo ano. Ele ainda ressaltou que vem recebendo apoios de prefeitos de diversos partidos da base do governador Rui Costa e voltou a pontuar que o eleitor baiano tem a ideia clara de que “a eleição para presidente é uma, a eleição para governador é outra”.

Neto lança sua pré-candidatura ao governo no próximo dia 2 de dezembro, em evento no Centro de Convenções de Salvador. “Eu diria que em mais de 90% dos municípios da Bahia hoje nós já temos um grupo político organizado e bem selecionado e pessoas prontas para entrarem em campo no próximo ano. Em relação a prefeitos da mesma forma. A gente vem recebendo o apoio de prefeitos de diversos partidos da base do atual governo. Eu acho que a tendência em relação a esses movimentos é que amplie”, disse.

Após lançar a pré-candidatura, Neto afirmou que vai dar início ao diálogo com os partidos de sua base. “A minha prioridade vai ser a de iniciar a construção desse período com os partidos que estão conosco hoje. Eu, como sou um democrata, não vou deixar de conversar eventualmente com outros partidos, mas a prioridade vai ser na contração pelo campo político que hoje está ao nosso lado aqui na Bahia”, completou.

Como não há coligações proporcionais, o ex-prefeito da capital disse ainda que irá participar da organização das candidaturas a deputados dos partidos de sua base. “Com a nova regra eleitoral, em que não há coligação proporcional, fomentar candidaturas a deputados nesses partidos é fundamental. Então eu não vou me preocupar apenas organizar as chapas de candidatos a deputado do União Brasil, eu vou ter que me preocupar e dar uma força também para esses outros partidos que vão estar conosco”, salientou.

Ele voltou a comentar ainda a relação que tem sido feita entre as eleições nacional e estadual. “Eu não tenho dúvida que o eleitor baiano tem muito claro que cada coisa é uma coisa. A eleição para presidente é uma, a eleição para governador é outra. A gente inclusive vê isso nas pesquisas internas que o nosso partido vem fazendo, tanto as qualitativas como as quantitativas. Não dá pra querer reduzir apenas à influência nacional a explicação dos resultados de todas as últimas eleições na Bahia. Essa ideia de que vem alguém de fora colocar a mão e eleger (governador) é coisa do passado”, disse.