Com a repercussão da decisão da Refinaria de Mataripe (antiga Landulpho Alves) por não seguir as políticas da Petrobras, que promoveu medidas para reduzir os preços de combustível, deputados baianos se posicionaram contra a Acelen, empresa que gere a refinaria, e criticaram a privatização da mesma. Vale lembrar que a Refinaria de Mataripe não segue a própria política de preços desde novembro de 2021.
O deputado federal Zé Neto (PT) pediu que a Acelen reveja o posicionamento e comece a conversar com a Petrobras para um melhor acordo.
“A gente está vendo como foi prejudicial essa privatização desastrosa. Agora o grupo Mabudala quer retirar o investimento em pouco tempo, mas uma parte da Bahia é abastecida pela Petrobras, então a Acelen terá que rever o posicionamento. […] Espero que a Acelen consiga se adequar e dialogar com a Petrobras. Espero mesmo que essa situação de hoje aponte para uma situação de diálogo, para não ficar dissonante do resto do país”, disse Zé Neto.
O também deputado estadual Daniel Almeida (PCdoB) cobrou medidas para inibir a prática de oferta dos combustíveis por parte de uma única empresa.
“As pessoas não têm alternativa para adquirir o produto quando só tem uma refinaria que oferta esses produtos derivados do petróleo, no caso específico da Bahia e do Nordeste, portanto inaceitável. Deve ser analisado esse fato, medidas devem ser adotadas para inibir esse tipo de prática e isso justificar modificações na legislação que estabelece o processo de privatização que a Petrobras passou até recentemente”, pontuou.