O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai encerrar sua campanha presidencial no sábado (29), na avenida Paulista, com uma caminhada de rua organização como um desfile de Carnaval, realizado pelos movimentos sociais que o apoiam.
O ato está marcado para começar às 14h, com concentração no Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp).
Organizado por movimentos sociais, populares e sindicais, unidos nas frentes Popular de Luta e Povo Sem Medo, o ato terá abre-alas, porta-bandeiras e alegorias e será dividido em alas. A música que embalará o desfile será o “Enredo da Esperança”.
O abre-alas e porta-bandeiras terão como tema a democracia, com alegorias como as urnas e títulos de eleitor em pernas-de-pau. Os responsáveis serão os coletivos de cultura.
As alas ficarão sob responsabilidade de movimentos sociais e partidos relacionados ao tema escolhido. Cada uma delas contará com faixas, cartazes e alegorias.
As centrais sindicais, por exemplo, cuidarão da ala Trabalho, Emprego e Renda, com carteiras de trabalho como alegorias.
As outras alas serão Educação, Saúde, Agricultura e Meio Ambiente, Habitação, Direitos Humanos e Esperança. Esta última será organizada pelos partidos e lideranças aliadas da chapa de Lula e Geraldo Alckmin (PSB) e terá, além dos dois, Fernando Haddad (PT), candidato ao Governo de São Paulo, em um carro. As pessoas deverão usar máscaras com o rosto do ex-presidente e faixas presidenciais.
A ala Educação terá livros gigantes como alegorias, e será realizada por movimentos de juventude e a Apeoesp (sindicato dos professores de São Paulo).
Na ala Saúde, as alegorias serão cruzes do SUS e vacinas, e a mobilização será feita por movimentos do setor, Sindsaúde (sindicato dos trabalhadores de saúde pública de São Paulo) e a vereadora Luana Alves (PSOL-SP).
Em Agricultura e Meio Ambiente, alimentos e árvores serão alegorias, sob responsabilidade de Rede, PV, associações indígenas, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Central de Movimentos Populares.
Em Habitação, as alegorias serão casas, e a mobilização será feita por movimentos de moradia como MTST, FLM, UMM e MSTC.
Na ala de Direitos Humanos, ainda não há definição sobre as alegorias, e a organização ficará sob encargo de movimentos negro, de mulheres e LGBTQIA+.
Guilherme Seto/Folhapress