Atendendo a recomendação da Coordenação do Programa Nacional de Imunizações, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio do Programa Estadual de Imunização, determinou que seja ampliada a oferta da vacina contra influenza para toda a população a partir de 6 meses de idade.
A medida foi adotada em função de as coberturas vacinais nacionais, estaduais e municipais ainda estarem baixas e heterogêneas, o que pode levar a formação de bolsões de pessoas não vacinadas, favorecendo o aparecimento da doença e suas complicações, em especial nos grupos de maior risco.
Na Bahia, os dados da campanha indicam que até o momento foram vacinadas 2.033.808 pessoas, representando 38,6% do total de 5.128.509, população alvo da campanha. Diante deste cenário e da existência de vacinas nos estoques municipais, estaduais e federal, Ministério da Saúde recomenda que seja mantida e ampliada o esforço junto aos municípios para que sejam idealizadas estratégias que melhorem o desempenho da vacinação da população-alvo da campanha, na perspectiva de alcançar elevadas e homogêneas coberturas vacinais.
A data de vacinação para todas as faixas etárias e os locais de vacinação são definidos pelos municípios. É necessário haver um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas contra influenza e a vacina contra a Covid-19. As pessoas que ainda não foram imunizadas contra Covid-19 ou que receberam apenas a primeira dose devem priorizar essa data e, posteriormente, buscar um posto para se vacinar contra gripe.
A campanha de vacinação contra influenza é uma importante medida também no combate à pandemia de coronavírus (Covid-19). “A vacinação contra a influenza prevenirá o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e consequente sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19”, explica a coordenadora do Programa de Imunização da Sesab, Vânia Rebouças.
Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz. Apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção viral.
Fonte: Ascom/Sesab